Índice:
-
Introdução
-
Objectivos
-
Material a
utilizar
-
Tratamento de
Fobias:
A Hipnose –
Questões
Desenvolvidas
-
Tratamento de
Fobias: A
Hipnose -
Relacionado ao
tratamento de
Fobias
-
Reflexão
-
Conclusão

Introdução:
Hipnose é um
estado mental ou
um tipo de
comportamento
usualmente
induzido por um
procedimento
conhecido como
indução
hipnótica, o
qual é
geralmente
composto de uma
série de
instruções
preliminares e
sugestões. O uso
da hipnose com
propósitos
terapêuticos é
conhecido como
"hipnoterapia".
Contudo, talvez
a definição mais
objectiva
possível de
hipnose seria a
seguinte: alguém
comanda (o
hipnotista) e
alguém obedece
(o hipnotizado),
geralmente de
modo extremo ou
pouco comum.
Nesta actividade
de investigação
iremos abordar
diversas
questões sobre a hipnose.
Assim,
após
termos dado uma
pequena
definição de
hipnose, vamos
esclarecer como
esta se processa
e
de que modo
poderá ajudar as
pessoas que
sofrem de
fobias.
A hipnose pode
ser
considerada
uma ciência,
uma
arte ou uma
técnica.
Relativamente a
estes três
princípios, que
se enquadram no
nosso tema,
destacaremos a
hipnose como uma
ciência, ou
seja, a
hipnoterapia que
consiste em
curar, tensões,
distúrbios
mentais,
comportamentais
e disfunções
diversas,
nomeadamente
fobias de
diferentes
naturezas.
Por afectar a
vida das pessoas
de modo a
limitar o seu
comportamento e
causar
mal-estar, as
fobias são
classificadas
como doenças
mentais e fazem
parte de um
grupo maior de
doenças que
recebem o nome
de Transtornos
de Ansiedade.
Como as fobias
são doenças
mentais, devem
ser tratadas,
pois o não
tratamento pode
provocar
problemas mais
graves, como
levar a pessoa
ao álcool, ao
tabaco ou outras
drogas, numa
tentativa
frustrada de
controlar a
ansiedade.


Objectivos:
·
Desenvolver uma
investigação e
realização
concreta, para a
construção do
conhecimento;
·
Realizar uma
actividade
relativa ao
projecto com
carácter de
investigação;
·
Promover o
conhecimento
global acerca do
tratamento de
diversas fobias;
·
Elaborar uma
actividade de
investigação que
expresse os
conhecimentos
investigados e
que, desse modo,
contribua no
tratamento ou
mesmo na cura de
indivíduos cuja
vida está
fortemente
atacada por
fobias;
·
Promover o
trabalho em
equipa,
sendo-nos
atribuídos todos
os benefícios
que a este estão
adjacentes;
·
Esclarecer
dentro do grupo
de que modo a
hipnose pode
eliminar as
nossas fobias.


Material a
utilizar:
-
·
Foco objecto
(fobia a
tratar);
-
·
Cadeira ou
sofá
confortável;
-
·
Tempo para
descontrair;
-
·
Pessoa para
hipnotizar.

Tratamento de
Fobias:
A Hipnose –
Questões
Desenvolvidas
A hipnose, em
termos
estritamente
descritivos, é o
procedimento de
sugestões
reiteradas e
exaustivas,
aplicadas
geralmente com
voz serena e
monotónica em
sujeitos que
algumas vezes
correspondem às
mesmas,
realizando-as,
seja no plano
psicológico ou
comportamental.
Estes sujeitos
costumam relatar
alterações de
percepção e
consciência
durante a
indução
hipnótica. Nalguns casos
respondem de
modo
surpreendente ao
que lhes é
sugerido, o que
pode incluir,
por exemplo,
anestesia,
alucinações,
comportamento
bizarro e
ataques
convulsivos.
·
O efeito
produzido pela
hipnose é
legítimo?
Dado o impacto
geralmente
produzido em
todos os
envolvidos,
sejam
hipnotizados,
hipnotizadores
ou observadores,
a hipnose é algo
que merece
atenção. Seja
ela um fenómeno
neurológico,
psicológico ou
de coação
social, são
válidas as
tentativas
sensatas e
sinceras de
compreendê-la.
Mesmo que a
hipnose seja
simplesmente uma
farsa, não há
dúvidas de que
por meio dela
podemos
compreender
melhor o que é o
ser humano, seu
psiquismo, e sua
relação com os
outros de sua
espécie.
·
A hipnose pode
ser considerada
um sono
induzido?
A hipnose não é
uma espécie ou
forma de sono.
Os dois estados
de consciência
são claramente
distintos e a
tecnologia
moderna pode
comprová-lo de
inúmeras formas,
inclusive pelos
achados
electroencefalográficos
de ambos, que
mostram ondas
cerebrais de
formas,
frequências e
padrões
distintos para
cada caso. O
estado hipnótico
é também chamado
transe
hipnótico.
·
Que factores
interferem na
susceptibilidade
das pessoas à
hipnose?
Personalidade e
idade (a
susceptibilidade
à hipnose
aumenta até mais
ou menos aos dez
anos, depois
diminui à medida
que os
indivíduos se
tornam menos
conformistas).
·
Quais são as
pessoas mais
susceptíveis a
serem
hipnotizadas?
São mais
susceptíveis as
pessoas que
tendem a
envolver-se com
as suas
fantasias.
·
Quais são as
pessoas menos
susceptíveis a
serem
hipnotizadas?
São menos
susceptíveis as
pessoas que: se
distraem
facilmente, têm
medo do novo e
diferente,
revelam falta de
vontade de
obedecer ao
hipnotizador e
revelam falta de
vontade de ser
submissas.

Relacionado ao
tratamento de
Fobias:
·
Que vantagens
tem a
Hipnoterapia ?
Uma pessoa
hipnotizada pode
lembrar-se com
mais detalhes de
situações
passadas
(regressão de
memória) que
explicam suas
dificuldades
emocionais e/ou
sociais do
presente e,
desta forma,
optimizar o seu
tratamento
terapêutico,
pois, uma das
dificuldades dos
procedimentos
terapêuticos
tradicionais é
lidar com o
“esquecimento”
de determinados
factos do passado
que atrasam o
desenvolvimento
da terapia.
·
Existe algum
risco em fazer
um tratamento
terapêutico que
use a hipnose ?
Apenas se o
profissional não
possuir um
treino, tanto
teórico quanto
prático, feito
de forma
responsável. Não
é aconselhável a
uma pessoa com
problemas
emocionais
participar de
hipnose de palco
(shows de
hipnotismo),
pois, o
hipnotizador não
lida com a
técnica de
maneira a ajudar
as pessoas ou
lidar com
eventos de
catarse (uma
espécie de
explosão
emocional que
tende a ocorrer
durante o
transe), a sua
função é
meramente de
entretenimento.
·
A hipnose pode
tirar medos de
uma só vez,
rapidamente ?
Em
Nalguns
casos sim,
especialmente
naquele grupo de
pessoas mais
sensíveis à
indução
hipnótica.
Muitas vezes os
sintomas
apresentados por
clientes são
apenas como “a
ponta do
iceberg”. É
necessária uma
investigação
para que a
correcta
aplicação de
técnicas
pertinentes seja
oferecida. A
terapia não
busca o simples
alívio dos
sintomas, mas
sim a
investigação das
causas dos
problemas para
que os sintomas
não ocorram
mais nem se
transformem noutros piores.
Muitas vezes uma
mera “dorzinha”
é associada, num
evento de
regressão de
memória, a
memórias tristes
da infância ou
relacionamentos
mal solucionados.

Protocolo:
·
Deixar a pessoa
confortável
- Sentar a
pessoa numa
cadeira ou sofá
confortável.
Deixe-a
descansar e
ficar
confortável
durante vários
minutos.
·
Respirar
profundamente -
Lembre-se de
respirar com a
pessoa que está
a tentar
hipnotizar.
Inalar
lentamente e
segure o fôlego
para uma batida
e, em seguida,
exalar. Repita o
padrão
respiratório
profundo até
você e a outra
pessoa se
encontrarem
relaxadas.
·
Incumbir a
pessoa a
concentrar-se
sobre um objecto
– O foco faz
parte do
processo de
relaxamento.
Ponderar que o
participante
se vai
concentrar num
objecto
relacionado, ele
está a tentar
conectar-se com
uma memória
específica ou
mesmo com uma
outra pessoa.
A ênfase
psíquica
também pode ser
conseguida com a
pessoa por
lembrar um lugar
onde ele se
sente seguro,
como um
dormitório
infância, a
praia ou onde
quer que seja
um lugar pessoal para
ele.
·
Falar devagar,
com suavidade e
de forma
controlada –
Parar as vezes
que quiser para
relaxar a outra
pessoa. Prestar
muita atenção à
sua voz. Falar
devagar e com
suavidade,
controlando o
tom e sua
velocidade. Se
oferecer
sugestões quando
o participante
está sob
hipnose,
lembre-se de dar
sugestões precisas, claras
e
instruções no
mesmo tom
controlado.
·
Saber ouvir
- Quando uma
pessoa está
suficientemente relaxada para
cair em hipnose,
a sua respiração
torna-se mais
lenta e muitas
vezes o seu tom
de voz muda.
·
Evitar forçar o
processo de
hipnose -
Tentar acabar
demasiado rápido
irá dificultar o
processo.

Reflexão:
Neste parâmetro
da nossa
actividade de
investigação,
iremos referir
como esta se
processou, quais
as dificuldades
com que nos
deparamos e os
procedimentos
que utilizamos
para as
ultrapassar.
Numa primeira
fase da
actividade,
decidimos que
abordar uma
terapêutica de
fobias seria uma
boa temática
para a primeira
investigação, já
que as fobias
acabam por
afectar a vida
das pessoas de
modo a limitar
o seu
comportamento e
causar mal-estar
e, como doenças
mentais que são,
devem ser
tratadas.
Cabe-nos a nós
divulgar como
estas pessoas
podem ser
ajudadas e mesmo
curadas.
Decidida a
actividade a
realizar,
procuramos
informar-nos com
um médico
homeopata que
efectua
hipnoterapia.
Infelizmente o
Dr. mostrou-se
indisponível,
pelo que tivemos
de reestruturar
a nossa
pesquisa.
Após uma
pesquisa
aprofundada e do
tratamento de
informação,
procedemos à
elaboração da
actividade de
investigação em
si.
O grupo no geral
considera que a
elaboração desta
actividade
revela-se de
extrema
importância, não
só para a nossa
informação e
conhecimento
geral acerca do
tema do nosso
projecto, mas
também para
todas as pessoas
que procuram
informação e
ajuda, a fim de
resolverem os
seus traumas,
afastarem os
seus temores e
viverem felizes
com a sua vida.

Conclusão:
Após a
realização deste
trabalho de
investigação, o
grupo passou a
compreender
melhor de que
modo a hipnose,
na sua vertente
terapêutica,
designada por
hipnoterapia,
pode ajudar as
pessoas a
ultrapassar as
suas fobias e,
deste modo,
passarem a ter
uma melhor
qualidade de
vida.
É necessário que
o paciente
queira ser
ajudado pois é
fundamental que
este esteja
predisposto ao
processo a que se
irá submeter.
Sabendo de
antemão que a
hipnose envolve
alguém que comanda
(o hipnotista) e
alguém que obedece
(o hipnotizado),
e que geralmente
se processa de
um modo extremo
ou pouco comum,
o paciente que
se propõe para
hipnose deverá
estar consciente
do processo
mental que
envolve.
Concluímos
também quanto à
eficácia deste
método no
tratamento de
fobias. Nalguns casos,
especialmente em
pessoas mais
sensíveis à
indução
hipnótica, as
pessoas podem
curar-se
facilmente.
Porém cada caso
é um caso e,
para cada um
deles, é
necessária uma
investigação
para que a
correcta
aplicação de
técnicas
adequadas seja
oferecida.
Desde que este
processo siga as
regras
mencionadas no
protocolo, é
possível que
através da
hipnoterapia as
pessoas consigam
libertar-se dos
seus medos e,
deste modo,
possam levar uma
vida mais
saudável e
estável, com
menos
perturbações
mentais e, por
sua vez, menor
risco de vir a
desencadear
outras doenças
mentais.
(Website de
outro grupo de
área de
Projecto).
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