Fobias...Tens medo de Quê?
Diagnóstico e Sintomas das Fobias
5.1) Considerações Gerais
Perante uma Fobia, normalmente o paciente reconhece seu medo irracional mas sente-se impulsionado a evitar o contacto com o objecto fóbico e é invadido por fortes manifestações de ansiedade.
Como apresentamos no tema "Tipos de Fobias", existem três tipos de Fobias: Fobia Simples, Fobia Social e Agorafobia.
Nesta página poderá consultar quais os sintomas mais frequentes dos diferentes tipos de Fobias, bem como o procedimento adequado para diagnosticar este tipo de distúrbios.
A tabela que em baixo apresentamos sintetiza estes conteúdos.
Esperamos que através destas informações seja possível concluir se efectivamente existem fobias a atormentar o seu quotidiano.
5.2) Diagnóstico e Sintomas dos três tipos de Fobias
O que se sente?
Como se faz o diagnóstico?
- Medo exagerado;
- Resposta imediata de ansiedade:
Suores , batimentos rápidos do coração, mãos a tremer , falta de ar, sensação de "frio" na barriga e mal estar generalizado;
- Pode desencadear um ataque de pânico;
- Sensação de morte iminente
Como os sintomas podem ser os mais diversos e vários aspectos podem estar comprometidos, o trabalho inicial do médico está em excluir outras doenças que possam ter sintomas semelhantes ao das fobias simples. Para tanto, alguns exames clínicos podem ser necessários, sendo que mais importante do que isso é o relato detalhado de informações do paciente.
- Medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais quando é exposta a avaliação de outras pessoas.
- Ansiedade e sofrimento ( com todos os sintomas característicos)
O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado nos sintomas do paciente.
Nenhum exame laboratorial ou de imagem é utilizado para o diagnóstico.
Agorafobia
- Evita-se amigos e familiares (geralmente por vergonha);
- Este tipo de obsessão provoca níveis ansiedade extremamente elevados;
- Por vezes os sintomas obsessivos, dependendo da intensidade, podem ser confundidos com sintomas psicóticos e delirantes.
O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresenta.
Em linhas gerais, contudo, utiliza-se a psicoterapia de orientação dinâmica ou cognitivo-comportamental associada com tratamento farmacológico (antidepressivos) em doses bem elevadas.
É importante referir que o ponto fulcral diagnóstico de fobias é a vontade que o doente sente para ver o seu problema solucionado.
Trata-se de um processo complexo pois o primeiro passo para diagnosticar uma Fobia é efectivamente assumir que existe essa possibilidade, não evitando falar no assunto ou recusando ajuda.
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